Resolu??o e (re)formula??o de problemas "n?o estruturados" : Um desafio ? criatividade

Relat?rio Final de Pr?tica de Ensino Supervisionada do Mestrado em Educa??o Pr?-escolar e Ensino do 1.? Ciclo do Ensino B?sico apresentado na Escola Superior de Educa??o do Instituto Polit?cnico de Viana do CasteloO presente estudo foi desenvolvido no ?mbito da Pr?tica de Ensino Supervisionada II em contexto do 1? Ciclo do Ensino B?sico. Teve como principais objetivos contribuir para a altera??o das conce??es e das pr?ticas dos alunos do 3? ano de escolaridade sobre o modo de interpretar e resolver problemas ?n?o estruturados? - com informa??o a mais e a menos ? bem como desenvolver a sua capacidade em (re)formular esses problemas, no ?mbito da Matem?tica. Por isso foram definidas tr?s quest?es que orientaram e conduziram o estudo: 1) Como ? que os alunos interpretam os enunciados dos problemas? Como evoluem nessa interpreta??o? 2) Como resolvem problemas com dados a menos? E com dados a mais? 3) Que aspetos da criatividade ? poss?vel detetar nos problemas (re)formulados pelos alunos? Estas quest?es ajudaram a perceber a evolu??o dos alunos, face aos objetivos formulados, durante a aplica??o das sequ?ncias de tarefas que foram implementadas. Com o intuito de melhorar as oportunidades pr?ticas na resolu??o de problemas dos dezassete alunos que constitu?am a turma, optou-se por um estudo de natureza qualitativa, que seguiu o design de Investiga??o-A??o. Como instrumentos de recolha de dados foram usadas observa??es, fotografia e v?deo, documentos escritos dos alunos, conversas informais, question?rios e tarefas. O professor-investigador assumiu um comportamento ativo com os alunos, procurando, durante a a??o, desafi?-los com tarefas que necessitavam reflex?o e suscitavam a partilha de ideias, criando condi??es para a constru??o de um novo conhecimento, relacionado com os problemas ?n?o estruturados?. Foi um processo din?mico e aberto aos necess?rios reajustes, necessidades que foram detetadas na reflex?o durante e ap?s a a??o que acompanhou toda a interven??o. O estudo permitiu concluir que os alunos, maioritariamente, evolu?ram positivamente em rela??o ? interpreta??o cr?tica dos problemas ?n?o estruturados?, bem como na criatividade que manifestaram na (re)formula??o de problemas e, consequentemente, no alargamento das suas conce??es face a este tema matem?tico. Todavia tamb?m se verificou que um n?mero restrito de alunos n?o demonstrou capacidade em interpretar fluentemente os enunciados de forma cr?tica e em os (re)formular criativamente, raz?o pela qual seria necess?rio mais tempo para a a??o.The following study was developed under the Supervised Teaching Practice II on the Primary School. The main goals were to contribute to change conceptions and practices of third grade students on how to interpret and solve ?no structured? problems ? with excess and lack information ? as well as develop their capacity in (re)formulating those problems, on scope of Mathematics. So there were defined three questions that guided and conducted the study: 1) How students interpret the statements of problems? How do they evolve that interpretation? 2) How do they solve problems with lack of data? And with an excess of data? 3) With aspects of creativity is it possible to detect in (re)formulated problems by the students? These questions help us to understand the evolution of students, comparatively to the objectives formulated during the application of task sequences that were implemented. In order to improve the practical opportunities in solving problems of the seventeen students of the class, we choose a qualitative study, according to the design of Action- Research. For data collection were used observation, photography and video, written documents of students, informal conversations, questionnaires and task. The investigator-teacher engaged in an active action with students and during the action, propose them tasks that required reflection and challenge students to share ideas, creating conditions for construct new knowledge related with ?no structured? problems. This was a dynamic process opened to the necessary adjustments and needs that were detected in reflections that occurred during and after the action that accompanied the entire intervention. The study allowed us to concluded that students, evolved positively mostly in recording the interpretation of the critical ?no structured? problems, as well as in the creativity they expressed in problems posing and consequently in the extension of their conceptions address of this mathematic theme. However it was also found that a small number of students showed little fluent capacity in critically interpreting utterances and problem posing, that?s why we would need more time to act